Neste sábado (16), em seu segundo Dia D, as ações contaram com a participação do governador do estado Reinaldo Azambuja, que visitou cada atendimento realizado na Caravana instalada no Complexo Esportivo Jorge Antônio Salomão em Dourados. Durante as visitas, o governador destacou os preparativos e a expectativas de ações em saúde para a região, além do compromisso em levar a reestruturação da saúde para os municípios.
“A região de Dourados é uma das maiores do estado e o volume de atendimentos não seria diferente. A Caravana veio para cá com o mesmo objetivo das outras microrregiões, a diminuição das filas e reestruturação dos serviços de saúde. Nosso compromisso é com a qualidade do serviço de saúde e pretendemos continuar. Ainda temos Campo Grande, mas pelo decorrer de Dourados já podemos estimar qual será o próximo passo da reestruturação da saúde no estado’, disse o governador.
Moradora em Dourados, Justina Santos, 40 anos, foi uma das pacientes atendidas pela caravana da saúde, após estar na fila há mais de 8 meses para realizar um exame na rede de saúde. Justina sempre acompanhou a caravana, recomendando os atendimentos para seus amigos nas regiões por onde passou. Neste sábado, foi a vez dela destacar a sua experiência ao ser atendida pela Caravana da Saúde.
“Eu sempre acompanhei a Caravana da Saúde indicando os atendimentos para os meus amigos em cada cidade por onde ela passou. eu precisava fazer exames cardiológicos e consegui fazer somente na caravana, sentia muita dor no coração e cansaço e agora estou com os encaminhamentos em dia para dar seguimento ao tratamento. Agora chegou a minha vez de comemorar a chegada da Caravana na minha cidade.”, disse Justina.
Saúde Indígena
A Caravana da Saúde com o apoio da Secretaria Especial de Saúde Indígena registrou até este sábado o atendimentos a mais de 120 indígenas das aldeias Bororó, Jaguapiru e Pananbizinho, todas pertencentes à Dourados. A expectativa é de que mais de 150 indígenas sejam atendidos durante os três dias de mobilização da Caravana.
Aguardando na fila há mais de um ano e meio, Sebastião Arce Isnarde, 69 anos, pertencente a aldeia Bororó, falou sobre a demora do atendimento da rede de saúde para conseguir marcar uma cirurgia oftalmológica, mesmo após vários exames.
“Fiquei praticamente mais de um ano tentando marcar uma cirurgia, mesmo depois de ter todo encaminhamento. Cheguei a ir para outros municípios como Ponta Porã e mesmo assim não tive nenhuma resposta. Quando soube da Caravana pelo rádio resolvi vir até o complexo e fiquei impressionado com o atendimento. Fiz a cirurgia e só tenho a agradecer por este programa que até então, nunca se tinha visto algo de tamanha importância”, disse Sebastião. Fotos: Chico Ribeiro