O Departamento de Epidemiologia confirmou um caso em uma gestante
A Secretaria de Saúde, por meio do Departamento de Epidemiologia de Três Lagoas divulga hoje (13) o Boletim epidemiológico de Zica Vírus. Atualmente, o município possui 42 notificações, dessas 19 casos já foram descartados laboratorialmente, três confirmados e 14 aguardando conclusão.
Desses números, o município já notificou quatro gestantes com suspeita da doença, com uma confirmação, dois casos descartados e um aguardando análise laboratorial. Ambas gestantes (caso confirmado e notificado aguardando analise) passam bem e também não mostram indícios de que os bebês tenham má formação.
Sobre a situação das gestantes, o Departamento afirma que ao constatar a existência de uma gestante com suspeita de Zika vírus na Rede Municipal de Saúde, a paciente passa a ser acompanhada e caso seja confirmada a doença, começa a realizar mais exames de ultrassons do que já é previsto no período de gravidez, para identificar se há mudança na estrutura da formação da criança.
Entretanto, esses exames são apenas para identificar se a criança terá diagnóstico de microcefalia ou não. Assim, o Departamento ressalta que não há tratamento para microcefalia, e que, portanto, a forma de prevenção contra Zika e dessa forma não correr o risco de desenvolvimento de microcefalia no feto é manter o uso do repelente de duas em duas horas.
Além disso, de acordo com o Ministério da Saúde, o repelente não deve ser aplicado diretamente sobre a pele. É importante que o produto forme um camada de repelência de cerca de 4cm ao redor do corpo, nesse caso, é equivocado colocar roupas por cima da pele, elas abafarão o produto e diminuirão a eficácia, o correto é aplicar o repelente sobre o corpo e as roupas quando a gestante já está vestida e passou todos os produtos tópicos de costume, como hidratante e protetor solar, permitindo que se forme essa “aura” de proteção.
O Zika vírus assim como a dengue e a febre chikungunya é causado pelo mosquito Aedes aegypti. O município vem realizando trabalhos de combate ao vetor, promovendo limpeza das vias públicas e mutirões com a retirada de criadouros, além das campanhas educativas e pede a ajuda da população para não deixar água parada em suas residências, sejam elas ocupadas ou não.