Ainda de acordo com Azambuja outro grande destaque do ‘Terra Boa’ é que o incentivo que será dado pelo Estado viabilizará o custo do investimento que será realizado pelo produtor para recuperar a área degradada. “É um programa bem formatado, temos parcerias com a pesquisa, com as linhas de crédito e sobretudo os produtores terão o apoio do Governo do Estado. Vamos financiar esse projeto com recursos do FCO [Fundo Constitucional de Financimento do Centro-Oeste], com novas linhas de crédito na área do fomento, com o BNDES na área da agricultura de baixo carbono, e aportando esses recursos estaremos abrindo mão de parte do ICMS e diminuindo o que poderia vir a ser uma arrecadação com essa nova produção. No entanto é uma é produção que ainda não existe, ou seja, será pautada numa área degradada”, explicou.
O novo Programa fundamentado na melhoria do nível de produtividade do Estado tem como meta recuperar 2 milhões de hectares de pastagem degradada, em 5 anos. “Nosso objetivo é recuperar 800 mil hectares anualmente e consequentemente melhorar o desempenho da agropecuária através do aumento da área cultivada”, explanou o secretário de Estado de Produção e Agricultura Familiar, Fernando Lamas.
O Terra Boa terá 10 polos regionais que irão difundir o programa e promover a capacitação técnica, além de realizar o monitoramento das novas áreas de abertura. Com parceiros como Embrapa, Fundação MS, Sistema Famasul, OCB/MS e organizações representativas dos elos da cadeia produtiva da agropecuária, o Programa além de diminuir os 8 milhões hectares de pastagens degradadas irá proporcionar que todos os produtores incorporem novas tecnologias.
Texto: Raquel Pereira